Este artigo propõe-se explorar a possibilidade de consideração do espaço escolar enquanto espaço habitacional. Partindo da formulação de Bañon, que define o espaço habitacional enquanto lugar de gestos reiterados, e em articulação com o modelo habitacional positivista descrito por Ábalos, apontam-se as características morfológicas e funcionais que permitem reconhecer a escola enquanto lugar de hábitos. É analisado o processo de transferência de padrões de domesticidade para o espaço escolar a partir da experiência de requalificação das escolas com Ensino Secundário promovida pela Parque Escolar, EPE.
Descarregar artigo em PDF